Um estudo liderado pela Fumo Universidade da Antuérpia (Bélgica) mostra que o excesso de peso e o tabagismo podem contribuir para danos permanentes à audição. Segundo a pesquisa, esses fatores prejudicam o fluxo de sangue ao ouvido. A seriedade dos danos está diretamente associada ao nível de obesidade e à duração do hábito de fumar.
A pesquisa envolveu 4.083 mil homens e mulheres com idades entre 53 e 67 em sete países europeus. Todos os participantes passaram por um teste de audição e responderam perguntas sobre seu estilo de vida e trabalho.
Segundo um dos autores da pesquisa, Erik Fransen, da Universidade da Antuérpia, o estudo observou que a habilidade de ouvir sons de alta freqüência era prejudicada em fumantes e obesos.
No caso do fumo, o problema começava a despontar depois de a pessoa fumar regularmente por mais de um ano. E, segundo Fransen, ao contrário de outras partes do corpo, uma vez que o dano no aparelho auditivo ocorre, não há perspectiva de recuperação.
Fluxo de sangue
A teoria por trás do dano à audição é semelhante às que explicam como o fumo e a obesidade podem prejudicar outros órgãos.
Tanto o fumo como a obesidade prejudicam o fluxo de sangue pelo corpo. Nesse caso, a quantidade de oxigênio que chega à cóclea, no ouvido, é reduzida, o que pode levar a um aumento de radicais livres no tecido da cóclea, causando danos, morte de células e eventual perda de audição. Mas o estudo ressalta que novas pesquisas são necessárias para entender exatamente porque fumo e obesidade causam perda de audição.
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