Independentemente de sexo, raça, religião ou condições físicas e mentais, trabalhar é de vital importância para qualquer pessoa adulta. Atende a todas as necessidades pessoais e resgata a própria dignidade. Possibilita também o exercício pleno da cidadania. Sem o trabalho, as idéias que gravitam ao redor dos conceitos de inclusão social acabam sendo inócuas para qualquer indivíduo. Mas para obter trabalho adequado e contínuo, o indivíduo precisa ter condições de ser empregável.
Uma pessoa é plenamente empregável quando demonstra capacidade para funcionar com desenvoltura nos ambientes de trabalho. A competência global para a vida de trabalho corresponde exatamente à idéia conceitual de empregabilidade, que pressupõe fatores físicos, pessoais, psicológicos e sociais.
A empregabilidade pode ser entendida como as ações empreendidas pelas pessoas para desenvolver habilidades e buscar conhecimentos favoráveis, com vistas a conseguir uma colocação no mercado de trabalho, seja ele formal ou informal.
O mundo vem sofrendo várias transformações no desenvolvimento do trabalho em todas as áreas de atuação. Atualmente não basta somente o conhecimento adquirido no curso de formação técnica ou universitária para garantir a colocação de um profissional em determinada empresa e muito menos, sua permanência durante alguns anos. A atualização do conhecimento vem sendo praticada sistematicamente, uma vez que a evolução da tecnologia se deu de maneira muito rápida e, em conseqüência disso, os processos produtivos tiveram que se adaptar as mudanças.
Na palestra ministrada pelo professor do curso de administração, da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF), Leonardo Firmo, ele nos diz que, “Não adianta a pessoa ter nível superior e não desenvolver um bom trabalho dentro de uma empresa que essa não fica no emprego. A pessoa tem que se empenhar, se esforçar e trabalhar direito, para que a empresa venha a se desenvolver.”
Ele disse também que existem empresas com ótimos funcionários, os quais nunca estiveram em uma faculdade, ou até mesmo que não terminaram nem o ensino médio, e desenvolvem muito bem o seu trabalho, chegando a ter um ótimo cargo na empresa.
Existem candidatos que são empregáveis na aparência, mas a eles podem faltar determinados reforços de conhecimento ou de experiência pessoal para terem sucesso no trabalho. Existem outros que não têm qualificação, embora tenham necessidade de trabalhar e, ao serem rejeitados, não pensam ser viável qualquer outra solução, a não ser prosseguir em sua busca de uma colocação imediata, que talvez nunca venha a acontecer.
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